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3 Tarefas que NUNCA serão automatizadas em TI

Se você lê nossos artigos com frequência, já se acostumou a ler nossas dicas de automatização de TI como uma forma de melhorar seus processos internos e gerar mais organização, praticidade – e, porque não, receita – para sua empresa.

Porém, é imprescindível que, no caminho por uma tecnologia da informação mais robusta e eficiente, não nos esqueçamos das tarefas que nunca serão automatizadas em TI. Mas existe essa possibilidade? Existe. E a explicação é a incapacidade de máquinas, servidores e nuvens em se sobrepor ao hardware mais poderoso do mundo: o cérebro humano.

Certa vez, perguntaram ao mestre enxadrista Jan Hein Donner como ele se prepararia para jogar uma partida contra o supercomputador Deep Blue, desenvolvido pela IBM, com a capacidade de analisar aproximadamente 200 milhões de posições no tabuleiro por segundo. A resposta do holandês foi: “eu traria um martelo”

Ainda que a anedota faça sentido e mostre que as máquinas estão se igualando (ou, até mesmo, superando) às habilidades humanas de pensar com lógica, fazer contas em tempo recorde e resolver problemas técnicos de software, elas ainda não chegaram perto da capacidade humana de inovar, pensar o futuro e, principalmente, reconhecer as necessidades de outro ser humano e fazer de tudo para resolvê-las.

Por isso, softwares de automação vão ajudar as empresas a quebrar muitas barreiras de produtividade e qualidade de serviços daqui pra frente, e vão garantir cada vez mais a continuidade e a segurança dos processos. Mas, sozinhos, eles não vão resolver nenhum problema estrutural da empresa: se o seu time de TI não tiver o hardware “cérebro” funcionando ativamente, não há Deep Blue que vá garantir o seu sucesso.

A partir disso, veja as três tarefas que nunca serão completamente automatizadas em TI:

1 – Desenvolvimento de estratégias de TI

Por mais que você contrate os melhores softwares do mercado e os coloque, um a um, para desempenhar funções dentro da empresa, eles jamais poderão pensar, estrategicamente, sobre infraestrutura, alocação de recursos, quais serviços contratar ou quais informações priorizar em caso de recuperação de desastres.

Tudo isso pode ser feito por meio de softwares, mas o ponto é que eles não vão decidir sozinhos sobre nada dessas coisas – daí a importância de ter o cérebro de um especialista em TI por trás dessas diversas atividades.

Esse é, inclusive, o exemplo perfeito de como homem e máquina podem dar “match” e trabalhar em conjunto pelos melhores resultados: a pessoa estabelece as diretrizes e, na execução, a máquina opera. Final feliz e bem lucrativo para todos.

2 – Inovação

Atualmente a TI dispõe de vários programas e estruturas capazes de promover a inovação dentro da área… mas, novamente, isso não é o suficiente.

Um software só é capaz de “pensar” a partir dos códigos que um ser humano colocou, previamente, em sua programação. Isso significa que ele nunca vai ter uma ideia tão boa a respeito de processos inovadores quanto um ser humano bem qualificado e experiente.

A partir do momento em que você tem essa figura de reflexão, desenvolvimento de estratégias e pensamento de longo prazo, fica ainda mais fácil utilizar os softwares que te ajudarão a cumprir com o objetivo. Mas, se o cérebro humano faltar, um software será só isso: um bando de códigos.

3 – Relacionamento

Sim, a gente sabe que cada vez mais máquinas estão sendo alocadas para fazer a vez de um ser humano no seu contato direto com o cliente, mas o relacionamento interpessoal ainda é o grande ativo a ser hackeado na maioria das empresas

Afinal, grande parte dos problemas das empresas de tecnologia não estão ligados à tecnologia, e sim à forma com que a ideia do negócio e seus produtos e serviços são passados a clientes, fornecedores e colaboradores.

Automatizar o relacionamento dentro de TI é a mesma coisa que confiar cegamente na máquina para sentir sua empatia, sua simpatia, sua preocupação e sua vontade de ajudar. Embora a inteligência artificial esteja em estágios avançados de superação, as emoções ainda são inerentes aos seres humanos – e, por isso, qualquer relacionamento empresarial deve ter seres humanos na linha de frente.

Com essas tarefas a gente percebe que o trabalho do profissional de TI vai mudar muito daqui pra frente, uma vez que ele vai ter que aprender a lidar com máquinas cada vez mais e se adaptar a essa realidade.

Contudo, é besteira pensar que a tecnologia da informação vai ser toda automatizada e que não haverá espaço para o ser humano dentro dessa área: a relevância do profissional em TI só vai terminar caso ele resista às mudanças ao invés de crescer com elas.

Fonte: Sinestec

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